AZAMERICAPOST: Entenda um pouco sobre a tecnologia das TVs de Plasma , Lcd e Led .....

Entenda um pouco sobre a tecnologia das TVs de Plasma , Lcd e Led .....

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É plasma, LCD e LED pra cá, FULL HD, DTV, HDMI. É tanta tecnologia, termos técnicos e variações que realmente não é nada fácil optar por uma que atenda seus desejos. Se você não entende nada disso, preparamos umas dicas para te ajudar na escolha de um aparelho em alta definição. 
É um guia rápido e prático que certamente vai ser útil quando você ver a TV lindona na loja. Antes de mergulhar na parte técnica, não preciso nem falar, né? Futebol numa Ambilight é muito mais envolvente, amplia completamente a sensação do campo.
O que é a tecnologia LCD?
A sigla vem do inglês Liquid Crystal Display, ou Tela de Cristal Líquido em bom português. Nos aparelhos que contam com esse recurso, diminutas lâmpadas CCFL brancas (iguais às da nossa cozinha) estão situadas na parte traseira da TV. O cristal líquido tem a função de filtrar a luminosidade emitida por estas lâmpadas, assim criando cores mais claras ou escuras. Finas e leves, elas têm as tecnologias mais avançadas atualmente no mercado porque as imagens ficam menos distorcidas, há uma economia significativa de energia, o brilho e contraste são mais intensos e a qualidade da imagem é bem melhor que as convencionais de tubo, conhecidas como CRT. O formato também é diferenciado, já que as TVs de LCD, em geral, apresentam o formato widescreen 16:9 (retangular).
Agora todo o mundo só fala de LED, vale comprar uma dessas?
Esses modelos são basicamente telas LCD convencionais iluminadas por LEDs, já que ainda não existem televisores feitos somente desse tipo de lâmpada (há muita pesquisa sobre o assunto ainda sendo feita pelas empresas do setor). Por isso muitas marcas estão utilizando o termo LCD LED. Em vez das lâmpadas CCFL, a TV utiliza pequenas lâmpadas LED que podem estar instaladas nas bordas (Edge LED) ou na parte traseira da tela (Full LED). Como essas lâmpadas apagam quase que completamente, o contraste é superior. Os pretos são mais profundos e os brancos mais vivos. O bacana é que o consumo de energia pode chegar a ser 40% menor que o de uma TV LCD normal.
Outro ponto bacana de se observar é que, no caso dessas TVs, o fato de o equipamento ter muitas vezes uma espessura um pouquinho maior (caso dos aparelhos Full LED) significa que a qualidade de imagem proporcionada pode ser muito superior, sabia?
E a tal TV de plasma?
Foi a primeira TV de tela fina e alta resolução que apareceu. O aparelho usa plasma (um tipo de gás) que, em contato com outro elemento químico, o Fósforo, forma então a imagem. Em linhas gerais, estes equipamentos consomem mais energia que o LCD e as telas são mais sensíveis a marcas – quando a imagem fica congelada durante muito tempo.
Mas qual a real diferença de uma marca de TV para outra?
O que está em jogo não é só a qualidade dos componentes utilizados, os cuidados no desenvolvimento e produção ou o tamanho dos aparelhos. O que diferencia um aparelho de uma empresa para a outra basicamente é a tecnologia e os softwares que processam e definem a imagem apresentada.
Quanto tempo uma LCD pode durar?
Estimativas apontam que ela funciona direitinho por cerca de 60 mil horas, o que contabilizaria algo em torno de 20 anos. Mas é bom lembrar que esses números são válidos se o aparelho for utilizado em média 8 horas por dia.
E aquele negócio de FULL HD 1.920 X 1.080p. O que significa?
Alguns aparelhos de LCD podem trazer até 1.920 pixels por linha e 1.080 linhas verticais na imagem. Isso na prática representa que ela atinge 2.073.000 pixels na tela, ou seja, a maior resolução disponível no mercado. Quanto maior a quantidade de pixels, mais detalhes a imagem terá.
E o DTV?
É o sistema digital brasileiro de transmissão em alta definição. Para que ele funcione, porém, é preciso verificar que a TV já tem conversor interno ou externo. Quando a TV apresenta o logo DTV, significa que a TV já tem o conversor digital integrado, portanto você só precisa de uma antena UHF para amplificar o sinal aberto em alta definição.
O que é necessário para assistir à programação em alta definição?
Caso o aparelho não venha com a sigla DTV, se o vendedor falar que ele é próprio para a alta definição, provavelmente estará se referindo a uma TV HD Ready ou Full HD. Você pode adquirir um plano HD das TVs por assinatura ou, para assistir aos canais abertos que oferecem conteúdo em alta definição, adquirir junto com o aparelho um conversor e uma antena UHF.
E o HDMI?
A sigla de High Definition Multimedia Interface representa atualmente a melhor conexão digital. Com um único cabo é possível transmitir áudio em multicanais e vídeo digital com resolução máxima de até 1080p.
Preciso de DNLA?
DLNA (sigla para Digital Living Network Alliance) é um padrão criado por diversas empresas da indústria que permite a conectividade entre diversos eletrônicos, incluindo celulares, câmeras e filmadoras digitais. Você vai precisar dela se quiser enviar suas fotos e vídeos, ouvir músicas do seu MP3 player ou do PC e comandar uma central de mídia direto na tela da TV, por exemplo, sem precisar conectar os aparelhos com um monte de fios ou ficar driblando diferentes configurações – basta ter uma rede doméstica, com ou sem fios. Os produtos certificados pela DLNA conversam todos entre si e vão facilitar um bocado a vida dos consumidores.
Como eu descubro se o som da TV é bom?
Verifique a potência de áudio (medida em watts rms). Ela é que determina a intensidade do som. Um bom sistema tem normalmente 20 W. Se o aparelho contar com Tweeters (alto-falantes para sons agudos) e Subwoofers (alto-falantes para sons graves), além dos alto-falantes convencionais certamente haverá uma potência e qualidade melhores. É o caso das novas TVs Ambilight da Philips (40’’ e 46’’) A função Surround Sound presente em alguns modelos também tornam o som mais envolvente.
Um amigo comentou sobre o tempo de resposta, milissegundos…
Trata-se da taxa de atualização da TV, ou da quantidade de quadros por segundo que ela pode exibir. Quanto maior o número de quadros, mais rápida é a varredura da tela e a construção da imagem. Para se ter uma ideia, as imagens em movimento aparecem muito mais nítidas e suaves em aparelhos com taxa de 120 Hz. Acima disso, acredita-se ser mais difícil para o olho humano captar as diferenças nas imagens.
Contraste dinâmico?
Essa é a capacidade de o aparelho reproduzir a gradação entre preto e branco. No geral, não existe um padrão na indústria para medir essa capacidade, então você vai encontrar as mais diversas variáveis no mercado. Mas não se impressione com números estratosféricos: eles não costumam ser reais.
Na loja, as imagens são muito parecidas. Como saber qual vale mais a pena?
A primeira coisa é perguntar ao vendedor se todas estão ligadas no mesmo aparelho – ou seja, se elas captam o mesmo sinal de DVD, Blu-Ray, gerador de HD, antena etc. Em seguida, veja se é possível colocar todas para exibir a mesma imagem. Questione também se todos os televisores expostos usam o mesmo tipo de conexão e, por último, se houve algum ajuste antes de ela ser colocada ali para exposição ou se aqueles aparelhos estão com as configurações de fábrica. Avaliar se as cores estão saturadas, criando tons artificiais, é outra pedida: o ideal é ter uma imagem com equilíbrio entre tons reais e cores brilhantes.
Uma dica importante: repare no tom da pele das pessoas que aparecem no vídeo. Ele deve ser o mais natural possível, nem muito avermelhado, nem amarelo demais. Se quiser fazer um teste, aproxime suas mãos da tela para conferir.
Devo me preocupar com o consumo de energia?
Com certeza. Ele varia de acordo com o tamanho do televisor. Dê sempre preferência para marcas e modelos que contem com selos e certificações do Inmetro. Verifique também quanto a TV consome quando ligada e quando estiver no modo stand by. Os modelos LCD da Philips, por exemplo, consomem menos de 0,15W em modo stand by, enquanto as LCD LED possuem botões que desligam a TV completamente quando não estão em uso (ou seja, consumo zero).
Eu queria uma grandona, mas minha sala é pequena…
O ideal para ver TV é uma distância mediana. Não pode ficar com a cara colada nela, mas assisti-la de uma distância muito grande pode ser prejudicial tanto para a saúde quanto para a qualidade de visualização. Tente encontrar o meio termo e em um ambiente no qual você se sinta confortável. O gráfico abaixo mostra uma sugestão de distância por polegada.
 
Mas o que efetivamente eu preciso prestar atenção?
Cor – compare a naturalidade das cores entre os aparelhos, se são reais ou artificiais. A dica é reparar no tom de pele das pessoas que aparecem na tela;
Nitidez – a imagem é bem limpa com os detalhes bem aparentes ou está embaçada?
Contraste – verifique os tons as áreas pretas e brancas da imagem. Confie na sua visão;
Brilho – quanto maior o brilho, as imagens ficam mais vivas sem cansar a vista de quem assiste;
Imagem em movimento – teste uma cena de ação e veja se a imagem trepida demais.
E as conexões e cabos, fazem alguma diferença?
Preste bastante atenção neles porque podem interferir diretamente na qualidade da imagem. Veja quais são os principais:
RF Antena – é a mais básica da TV, utilizada para conectar antena e TV a cabo, um cabinho preto simples com um pino no meio;
AV Vídeo Composto – é aquele de três pontas que dividem o áudio (branco e vermelho) e vídeo (amarelo).
S-Vídeo Super Vídeo – proporciona boa qualidade de imagem. Os cabos são divididos em áudio (branco e vermelho) e vídeo (preto com quatro pinos).
CVI Vídeo Componente – permite obter ótima qualidade de imagem. Os cabos são divididos em áudio (branco e vermelho) e vídeo (verde, azul e vermelho).
HDMI High Definition (Multimedia Interface) – hoje é a melhor conexão disponível no mercado. Proporciona imagem e som digitais através de um único cabo.
DVI Digital Visual Interface – Conexão normalmente utilizada para computadores. Essa entrada
é compatível com a entrada HDMI, via adaptador.

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