AZAMERICAPOST: Guerra entre as operadoras de tv por assinatura… No Paraguai

Guerra entre as operadoras de tv por assinatura… No Paraguai

22:53 |

Guerra entre as operadoras de tv por assinatura… No Paraguai


Será que você ficou tão espantado quanto eu ao ler o título desta matéria… Eu também não tinha idéia de que o Paraguai tem um forte mercado local de tv por assinatura.

Sim, tem, ao contrário do que poderíamos supor, o Paraguai não é dominado pela pirataria da tv por assinatura.
O problema por lá é que os operadores de tv a cabo estão indo à luta contra o que eles denominam ser um excesso de benefícios recebidos pela maior operadora de tv via satélite operante no país, a Tigo, que é uma operadora internacional que dominou o mercado de tv paga no Paraguai, em detrimento das operadoras locais, principalmente as de tv a cabo.
As operadoras de tv a cabo do Paraguai alegam que a Tigo monopolizou as transmissões esportivas no país e priorizou a publicidade de empresas internacionais em detrimento da empresas locais.
Por estes fatores o que eles querem é que o governo paraguaio retire a autorização de funcionamento das transmissões via satélite da Tigo. mas a ação não deverá ser bem sucedida.
Outra grande operadora de tv por assinatura internacional tem permissão de atuar na tv via satélite no Paraguai mas ainda não resolveu começar suas operações no país, é a Directv, cuja licença vence em 2016, no entanto já foi pedido a renovação desta licença.
E não é somente com a Directv e com a Tigo que as pequenas operadoras de tv a cabo do Paraguai tem que se preocupar, elas também estão lutando contra as operadoras de tv por assinatura da vizinha Argentina.
Está em moda agora no Paraguai atravessar a fronteira com a Argentina, assinar com uma operadora do país vizinho e levar os receptores para o Paraguai, uma prática não autorizada já que as operadoras de tv por assinatura só tem permissão de assinar contrato para os moradores do país onde atuam.
O mercado de tv por assinatura para os nossos vizinhos de língua espanhola, no entanto, é mais complexo que o nosso mercado brasileiro, já que também as emissoras tratam os assinantes dos países de língua espanhola como se todos residissem em um país só.


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